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sexta-feira, 15 de julho de 2011

do bloquinho

[Direto do bloquinho: numa abafada manhã de março, às 5h17, enquanto o metrô não chega, uma mulher varre cabelos e papéis de bala do chão da Estação Sumaré no silêncio da madrugada]

Eu, que limpo a sujeira do mundo, sei bem como é isso [a invisibilidade]. Mas penso que, se não veem a sujeira do mundo é porque, de algum modo, então sou vista.